Saiba como a técnica minimamente invasiva com o uso de barra retroesternal garante efetividade e segurança para os pacientes!
A deformidade torácica Pectus Excavatum, também chamada de peito ou tórax escavado, é uma condição caracterizada pela deformidade por depressão do esterno (osso do peito) e das cartilagens costais inferiores.
Em alguns casos, o paciente também pode apresentar uma deformidade da extremidade anterior das costelas na área das cartilagens costais.
Essa é uma condição que ocorre de forma predominante na população masculina, com significativa influência do histórico familiar.
Estima-se que a incidência dessa anomalia congênita seja de 1 a 8 casos em cada 1000 pessoas. O problema geralmente está presente desde o nascimento, mas é apenas a partir da adolescência que começa a ser mais perceptível.
Uma das explicações para essa deformidade é de que o crescimento exagerado das cartilagens costais cause um deslocamento posterior do esterno, resultando na depressão da parede torácica.
Existem diferentes classificações para o pectus excavatum, como simétrico e assimétrico, agudo e amplo. Em cada caso, o cirurgião torácico avalia as melhores abordagens de tratamento.
Apesar de ser um quadro geralmente assintomático, a deformidade traz um impacto importante para a autoestima do paciente, afetando a vida social e as relações interpessoais em muitos casos.
Uma das queixas mais frequentes nesses quadros é em relação à má postura, com a presença de um deslocamento dos ombros para frente.
Além disso, o problema prejudica a prática de esportes, causa deformidades na coluna, afeta a capacidade respiratória e pode, até mesmo, aumentar o risco de arritmias, por causa da compressão do coração.
Os fatores emocionais ligados ao quadro também têm impacto direto na qualidade de vida, causando dificuldades de relacionamento e até crises de ansiedade e depressão.
Por todos estes fatores, uma das indicações para pectus excavatum é o tratamento cirúrgico com a técnica NUSS, uma abordagem minimamente invasiva realizada com o uso de uma barra retroesternal, que garante efetividade e segurança para os pacientes.
Neste artigo, quero explorar um pouco dos benefícios, indicações e recuperação dessa cirurgia, a fim de esclarecer dúvidas frequentes e orientar os pacientes. Confira!
Como funciona a correção do Pectus Excavatum com barra retroesternal?
Nem todos os casos de Pectus Excavatum necessitam de cirurgia, porém, quando o tratamento é recomendado, a correção traz diversos benefícios físicos e emocionais para o paciente.
A correção por meio da técnica minimamente invasiva NUSS utiliza uma barra metálica que é inserida atrás do esterno para reposicionar o tórax. O procedimento é realizado através de pequenas incisões laterais e conta com a ajuda de uma câmera toracoscópica, que orienta o cirurgião com total precisão.
A barra é moldada conforme o formato ideal para o paciente e, ao ser posicionada no interior do tórax, eleva imediatamente o osso afundado para sua posição correta.
Essa barra permanece por cerca de dois a três anos, período necessário para que a nova anatomia se estabilize. Depois disso, ela é retirada em uma cirurgia simples, geralmente com uma recuperação rápida.
Essa técnica minimamente invasiva com barra retroesternal representa um marco no tratamento do pectus excavatum porque oferece resultados muito bons com pouca agressão ao corpo. Ela proporciona uma correção eficaz da deformidade, reduz o tempo de internação e proporciona o controle adequado da dor, o que favorece um retorno mais rápido à rotina.
Além disso, muitos pacientes experimentam uma melhora da capacidade respiratória, no desempenho físico e também na autoconfiança, pois a mudança no formato do tórax influencia positivamente aspectos emocionais.
A cirurgia deve ser conduzida por uma equipe especializada de cirurgiões torácicos. Dessa forma, o prognóstico é positivo e a segurança do paciente é garantida.
Ao analisarmos o histórico do procedimento, é possível dizer que a técnica apresenta alto nível de segurança e baixas taxas de complicações.
Como é a recuperação da cirurgia para Pectus Excavatum?
A recuperação após a correção é estruturada para garantir conforto e segurança para o paciente.
Nas primeiras semanas, o médico orienta o indivíduo a manter repouso relativo enquanto o corpo se adapta à nova posição do esterno e à presença da barra. O manejo da dor também é bem planejado e tende a evoluir rapidamente, permitindo que a pessoa retome atividades leves em pouco tempo.
A volta completa à rotina, incluindo exercícios físicos mais intensos, ocorre de forma gradual conforme orientação da equipe médica. Com o passar dos meses, a presença da barra deixa de ser percebida e o paciente começa a levar uma vida normal, sem muitas limitações.
Devido à sua efetividade, a correção de pectus excavatum com uso de barra retroesternal é hoje uma das técnicas mais utilizadas pelos cirurgiões. A abordagem é considerada moderna e eficaz para o tratamento dessa deformidade, garantindo resultados duradouros, uma melhora estética e ganhos funcionais e emocionais importantes para o paciente.
Agende uma consulta e saiba mais!Para saber mais sobre o tratamento do pectus excavatum e entender melhor as opções de tratamento, agende uma consulta. Eu sou o Dr. Gustavo Bandeira, cirurgião de tórax especializado e com mais de 20 anos de experiência. Estou à disposição para recebê-lo em meu consultório!
