Confira uma lista com os 10 principais mitos e verdades sobre o câncer de pulmão!
O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns e letais no mundo, afetando fumantes e não fumantes. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em termos de mortalidade, este tipo de câncer é o primeiro entre a população masculina e o segundo entre as mulheres.
As estimativas indicam que, apenas em 2020, foram registrados mais de 2,2 milhões de novos casos da doença no mundo, inclusive entre não fumantes que ficam expostos passivamente aos efeitos do cigarro.
Apesar de seu impacto, os avanços da medicina vêm mudando a forma como a doença é diagnosticada e tratada.
Hoje, é possível identificar precocemente nódulos suspeitos com exames de imagem cada vez mais precisos, o que aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento.
Além disso, a conscientização sobre os fatores de risco, como o tabagismo, exposição ao amianto, poluição e histórico familiar, tem levado mais pessoas a buscar uma avaliação médica preventiva.
No que diz respeito ao tratamento do câncer de pulmão, o prognóstico varia conforme o estágio da doença, o tipo de tumor e o estado geral do paciente. Entre as opções mais comuns de tratamento estão a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e, mais recentemente, a imunoterapia.
Cada abordagem tem sua indicação específica e pode ser utilizada isoladamente ou em combinação.
Tratamentos personalizados para câncer de pulmão
Nos últimos anos, os tratamentos personalizados, baseados no perfil genético do tumor, têm oferecido novas possibilidades para pacientes com câncer de pulmão avançado, contribuindo para uma abordagem mais eficaz e menos agressiva.
A cirurgia continua sendo uma das principais formas de tratamento para os casos iniciais de câncer de pulmão, com destaque para a cirurgia robótica, que tem se destacado como uma alternativa moderna, precisa e menos invasiva.
Utilizando braços mecânicos controlados por um cirurgião altamente treinado, esse tipo de cirurgia oferece maior precisão, menor tempo de internação, menos dor no pós-operatório e uma recuperação mais rápida.
Desse modo, a cirurgia robótica é uma opção especialmente promissora para tumores localizados em pacientes que apresentam boas condições clínicas.
Embora o diagnóstico de câncer de pulmão ainda cause muito medo, é importante reforçar que o prognóstico tem melhorado com os avanços da tecnologia médica e do tratamento.
Quando detectado precocemente, as chances de cura do câncer de pulmão podem chegar a 70%.
Mesmo em estágios mais avançados, muitos pacientes conseguem controlar a doença por longos períodos, com boa qualidade de vida. A chave está em desmistificar o câncer de pulmão, entender que existem recursos eficazes e buscar o acompanhamento de uma equipe médica especializada, que possa indicar o melhor caminho para cada caso.
Mitos e verdades sobre o tratamento do câncer de pulmão
1. Incidência do câncer de pulmão
- Mito: o câncer de pulmão só atinge fumantes.
- Verdade: embora o tabagismo seja o principal fator de risco, não-fumantes também podem desenvolver câncer de pulmão devido a fatores genéticos, poluição e exposição a substâncias tóxicas.
2. Tipos de câncer de pulmão
- Mito: todo câncer de pulmão é igual.
- Verdade: existem diferentes tipos de câncer de pulmão, como o carcinoma de pequenas células e o de não pequenas células. Cada um exige tratamentos específicos.
3. Prognóstico e sobrevida do paciente
- Mito: quando o câncer de pulmão é diagnosticado, não há mais o que fazer.
- Verdade: muitos pacientes vivem anos com qualidade de vida após o diagnóstico, especialmente com o avanço de terapias-alvo e imunoterapia.
4. Cirurgia para câncer de pulmão
- Mito: a cirurgia sempre remove grande parte do pulmão e causa sequelas graves.
- Verdade: com resultados de estudos recentes, agregados a cirurgia robótica e técnicas minimamente invasivas, é possível remover apenas um Segmento pulmonar em vez de todo o Lobo. Lembrando que isso sempre depende do estágio que se encontra a doença. Por isso que é importante o diagnóstico sempre ser feito, preferencialmente, nos estágios mais precoces.
5. Quimioterapia
- Mito: quem faz quimioterapia perde todo o cabelo e passa mal o tempo todo.
- Verdade: os efeitos colaterais variam. Nem todos os tratamentos causam queda de cabelo, e hoje existem medicamentos que minimizam enjoos e fadiga.
6. Imunoterapia
- Mito: a imunoterapia substitui a quimioterapia para todos os pacientes.
- Verdade: a imunoterapia é indicada para casos específicos, com base em testes genéticos do tumor. Em muitos casos, ela é usada em combinação com outros tratamentos.
7. Diagnóstico e cura
- Mito: o câncer de pulmão não tem cura.
- Verdade: quando diagnosticado precocemente, o câncer de pulmão pode ser curado. Mesmo em fases avançadas, há formas de controlar a doença.
8. Pós-operatório
- Mito: depois da cirurgia, o paciente sempre precisa de quimioterapia.
- Verdade: a necessidade de tratamentos complementares depende do estágio do câncer e da resposta à cirurgia. Nem todos os casos exigem quimioterapia após a operação.
9. Tratamento
- Mito: tratar o câncer de pulmão é sempre doloroso e desgastante.
- Verdade: com os avanços tecnológicos e medicamentos modernos, os tratamentos estão cada vez mais humanizados e menos invasivos.
10. Pacientes idosos
- Mito: não vale a pena tratar pacientes idosos com câncer de pulmão.
- Verdade: a idade sozinha não é critério para descartar o tratamento. Com uma avaliação médica individualizada, muitos idosos respondem bem e se beneficiam das terapias.
Converse com um especialista!
Se você foi diagnosticado com câncer de pulmão e deseja receber um tratamento humanizado e personalizado, entre em contato. Sou o Dr. Gustavo Bandeira, cirurgião torácico com mais de 20 anos de experiência e qualificação na realização de cirurgias e procedimentos diagnósticos de última geração.
